Há menos de uma semana, a diva pop Beyoncé lançou um novo single (surpresa):Formation. A data foi estratégica, um dia antes da apresentação da cantora no aniversário de 50 anos do Superbowl, no domingo (7), em que ela aproveitou para mostrar ao mundo a nova música. O problema começou durante o show, quando pessoas se irritaram com a mensagem que a música e mesmo a forma como as dançarinas estavam vestidas. “#BoycottBeyonce Não há uma garota negra entre as dançarinas! Pede mais diversidade! Não é justo”, disse um usuário de Twitter.
Muitas pessoas interpretaram a apresentação de Beyoncé como desrespeito, uma afronta à polícia, pelas referências ao movimento e à hashtag #BlackLivesMatter. Em determinado momento do clipe, um menino negro dança em frente a um cordão de policiais. "Parem de atirar em nós" aparece pixado em um muro no vídeo.
Além disso, as meninas que acompanharam Beyoncé no palco estavam todas com roupas de couro, pretas e black power: a apresentação foi cheia de referências ao black power, um ode à cultura negra dos Estados Unidos.
“I like my baby hair, with baby hair and afros. I like my Negro nose with Jackson Five nostrils”, diz a letra. No clipe, ela mostra uma imagem do Martin Luther King e, em vários momentos, faz referência à cultura creole, sulista.
No final da apresentação, as dançarinas aproveitaram para fazer um protesto e homenagem a Mario Woods, jovem negro morto pela polícia de São Francisco. No último ano, foram dezenas de casos similares ao de Mario, em que jovens inocentes são mortos por policiais.
Em resposta ao boicote, muitos internautas defenderam a cantora também: “As pessoas que querem #BoycottBeyonce por ‘Formation’ são parte do problema que ela canta na música”, opina uma usuária de Twitter. Beyoncé se apresentou na edição especial dos 50 anos do Superbowl com Coldplay e Bruno Mars.
Por: DiárioPernanbuco
Nenhum comentário:
Postar um comentário